Após votação no Senado, Bolsonaro defende decreto que facilita porte de armas

Após votação no Senado, Bolsonaro defende decreto que facilita porte de armas
Foto: divulgação

 

O presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa de seu decreto de armas nesta quinta-feira, 13, após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovar nesta quarta-feira, 12, os projetos que anulam o texto assinado pelo presidente em maio. Bolsonaro afirmou que a "derrota" não é dele, e disse também acreditar que o parlamento não irá "derrotar o povo". O tema ainda precisa passar pelo plenário do Senado e pela Câmara para ser aprovado.

"A derrota não é minha. Eu não acredito que o Parlamento vá derrotar o povo. Eles decidirem em 2005 pelo direito de comprar armas e munições", disse o chefe do Executivo ao ser questionado pela imprensa sobre a votação de ontem no Senado. Bolsonaro falou após evento no Palácio do Planalto em que foi lançado um programa de R$ 1 bilhão para hospitais filantrópicos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Bolsonaro defendeu o decreto afirmando que não foi "além" do que está previsto no Estatuto do Desarmamento. "Apenas botamos limites ali, porque muita coisa está em aberto e a legislação nos dá esse direito, via decreto, de adequar a lei na sua plenitude.O que nós fizemos? Não tem nada de inconstitucional ali, é o nosso sentimento", comentou.

Poder 360