Com pouca vegetação na Lagoa Maior, Equipe de Agronegócio volta a alimentar capivaras

Com pouca vegetação na Lagoa Maior, Equipe de Agronegócio volta a alimentar capivaras
Foto: divulgação

 

O tempo seco e frio que assola a região de Três Lagoas afeta o crescimento da vegetação e prejudica a alimentação dos animais existentes na Lagoa Maior. As capivaras que vivem no local já sentem os efeitos da estiagem e começam a buscar o que comer nas ruas e bairros próximos.

Com isso, o Departamento de Agronegócio, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA), volta a reforçar a alimentação das centenas de capivaras da Lagoa com o abastecimento diário dos cochos próprios para elas. Em 2018, este procedimento foi necessário após os três meses de seca e calor forte que atingiu o Município e ressecou toda vegetação ao entorno da lagoa. Na ocasião, os animais eram alimentados com milho, cana e folhagens.

De acordo com o coordenador de gestão de políticas públicas do agronegócio, Célio Lopes de Barros, a equipe da SEMEA está abastecendo diariamente, os 10 cochos existentes ao redor da Lagoa, com capim Napier.

“Fizemos o teste com alguns animais e eles se adaptaram com esta variedade de capim, assim como aconteceu ano passado com as canas e folhagens que colocamos. Este foi um pedido do prefeito Angelo Guerreiro, também preocupado com o bem-estar dos animais. Nosso objetivo é evitar que elas circulem novamente em ruas e avenidas próximas em busca do que comer e acabem sofrendo acidentes”, explicou.

O trato não tem prazo para acabar. “Naturalmente iremos reduzir essa alimentação complementar assim que voltar a chover e a grama crescer. Esta é uma alternativa e preocupação para que as capivaras não fiquem com fome”, conclui Célio.