Em mês tradicional por contratações, MS teve pior saldo de empregos dos últimos dois anos
Juvenal Moreira
Dez 29, 2022
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Em novembro, o saldo entre contratações e desligamentos foi de 1.758 empregos formais em Mato Grosso do Sul. O número é o menor para o mês dos últimos dois anos, quando a pandemia de Covid-19 estava em alta.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de empregados e desempregados), divulgados nesta quarta-feira (28). O saldo de empregos formais para o mês é baixo, considerando que novembro é tradicionalmente época de alta na contratação no comércio.
O saldo de 1.758 é menor que o de novembro de 2021, quando o Estado gerou 1.926 empregos formais, sendo 168 vagas a mais que no mesmo mês deste ano. Em novembro de 2020 o saldo foi de 4.630 vagas.
Ainda de acordo com o Caged, do saldo de 1.758 vagas em novembro, apenas 12 são de trabalhadores temporários e 101 estrangeiros. A diferença em relação aos últimos anos é o estoque, maior atualmente.
Entre janeiro e novembro de 2022 o estoque de empregos, ou seja, o saldo do ano, é de 609.056 empregos. No mesmo período de 2021 o estoque era de 566.958 e em 2020 ainda menor, somando 528.781 vagas em 11 meses.
Comércio contrata e agropecuária demite
Em novembro de 2022, o comércio foi o principal responsável pela geração de emprego em Mato Grosso do Sul. O setor teve saldo de 1.077 empregos formais, seguido pelos serviços, que somou 814 vagas.
Em contrapartida, a agropecuária finalizou o mês no negativo, com demissão de 465 postos de trabalho. No mês passado, a Construção Civil contratou 318 trabalhadores e a indústria apenas 14.
Na comparação com 2021, os números são próximos. Porém, no ano passado o comércio teve saldo de 1.788 vagas e serviços com 375 saldos, enquanto a indústria e a construção demitiram.
Em 2020, no ano de início da pandemia, o comércio teve saldo de 2.298 vagas, serviços outras 1.403 postos e indústria outras 989 vagas.
Com informações do MIDIAMAX
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