STJ marca pela 6ª vez julgamento de recurso em ação que implica Reinaldo em esquema de corrupção

STJ marca pela 6ª vez julgamento de recurso em ação que implica Reinaldo em esquema de corrupção
Governador Reinaldo Azambuja durante reabertura da Assembleia Legislativa de MS - (Foto: Marcos Ermínio, Jornal Midiamax, Arquivo)

Foi marcado pela sexta vez o julgamento do recurso do MPF (Ministério Público Federal) contra o desmembramento da Ação Penal 980, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), na qual o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após licença do ministro Félix Fischer, relator do processo, o julgamento está marcado para 1º de julho, a partir das 9 horas.

O agravo regimental foi levado à mesa para julgamento na sessão de 2 de junho, da Corte Especial. Porém, como nas quatro reuniões anteriores, o relator não compareceu - o que inviabiliza a análise. Durante a primeira parte da sessão daquele dia, foi comentada pelos ministros do STJ a possibilidade de Fischer sair de licença médica. O tribunal foi procurado e não confirmou a informação na ocasião.

No mesmo dia, a Corte Especial do STJ aprovou licença médica para o ministro entre 2 a 28 de junho. Conforme o Conjur, não foi divulgada a causa da licença, porém, o ministro já vinha enfrentando problemas de saúde.

 Entre julho de 2019 a março de 2020, Fisher ficou afastado para tratamento de uma embolia pulmonar. No período, o desembargador Leopoldo Arruda, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, foi convocado para substituí-lo. Em agosto do mesmo ano, o ministro foi novamente afastado após ser submetido a cirurgia de urgência. 

Na pauta de julgamento do dia 2, consta o nome do ministro como relator do agravo. 

O que pede o MPF

O recurso do MPF contra a  cisão da Ação Penal 980 tenta manter sob a alçada do STJ todo o núcleo-duro do suposto esquema de corrupção comandado por Reinaldo Azambuja no Executivo estadual.

A sentença contestada é de 11 de fevereiro, quando o ministro Félix Fischer determinou que os outros 23 denunciados sejam julgados pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Na justificativa do magistrado, para acelerar processo e julgamento do governador de Mato Grosso do Sul.

O agravo regimental do MPF pede que ao menos o segundo escalão do grupo supostamente chefiado por Reinaldo permaneça sob a responsabilidade do STJ. O núcleo é tido como responsável pelas tratativas para levar o esquema adiante e pela operacionalização do recebimento da propina.

 

 

 

 

Midiamax