"Acredito que vamos estar em plena normalidade", diz secretário sobre festas de Ano-Novo

"Acredito que vamos estar em plena normalidade", diz secretário sobre festas de Ano-Novo
"Acredito que vamos estar em plena normalidade", diz secretário sobre festas de Ano-Novo - Divulgação

Presidente do comitê gestor do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), Eduardo Riedel afirmou que as festividades de Ano-Novo podem ser marcadas pela volta da normalidade em Mato Grosso do Sul.

"Acredito que vamos estar em plena normalidade, pretendo passar meu Ano-Novo com amigos e família", declarou nesta terça-feira (10), em live do Programa Prosseguir.

Contudo, o cenário só será possível se a variante Delta não gerar piora no quadro epidemiológico.

"Só não acontecerá se a gente tiver alguma variável nova dentro desse contexto, como a própria pandemia foi. Fora isso, não acredito que a gente tenha problemas com a normalidade", relatou Riedel.

De acordo com o secretário, o cenário da pandemia continuará sendo avaliado, mas insistiu que as pessoas procurem a vacina para que a imunidade coletiva seja atingida o mais rápido possível.

"O vírus não vai embora, ele vai ficar aqui, mas com a vacinação, acreditamos fortemente que as pessoas estarão bem mais protegidas e as unidades de saúde vão estar preparadas para receber os casos mais graves", apontou.

Em relação à variante Delta, Riedel afirmou que não há previsão de fechar a fronteira de Mato Grosso do Sul para impedir a entrada de pessoas contaminadas.

"Seria uma ação ineficaz da parte do Estado em bloquear ou impedir o acesso na fronteira, a grande medida contra a variante é preventiva, e chama-se vacina", ressaltou.

A Delta é mais transmissível do que as outras cepas do vírus da Covid-19 e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem a possibilidade de gerar reinfecção em quem já teve a doença.

Ainda não existe confirmação da variante em Mato Grosso do Sul, mas na última semana, a secretária adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone avaliou que ela já pode estar circulando pelo Estado.

Crhistinne ressaltou que uma das grandes preocupações é o fato da variante já estar presente em estados que fazem divisa com Mato Grosso do Sul, como São Paulo, Goiás e Paraná, o que indica que possivelmente já entrou no Estado.

“Nós ainda não temos a comprovação da variante Delta entre nós, mas possivelmente ela já esteja entre nós”, disse.