Moradia popular não é prioridade na Gestão Guerreiro

Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro
Fotos: Juvas Moreira
Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro
Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro
Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro
Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro
Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro
Moradia popular não  é  prioridade na Gestão  Guerreiro

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A mais de 09 (nove) meses na esperança de ter suas reivindicações atendidas  pelo chefe do executivo  do Município  de  Três Lagoas,  prefeito Ângelo Chaves Guerreiro, um grupo de moradores da ocupação São João, se  reuniram na Câmara de Vereadores durante a Sessão Ordinária do dia 29 de março de 2022, com faixas  e  cartazes com mensagens  de protestos,, cobrando apoio  dos vereadores para que juntos possam convencer o  Gestor da necessidade de uma projeto habitacional o mais urgente possível, pois mais de 700  famílias estão residindo em  barracos de  lonas, somando a um  outro  grupo de ocupantes de terra a margem  da rodovia BR 262, há mais de 03 três  anos. Na oportunidade os Edis se mostraram preocupados com a situação e todos que fizeram uso da Tribuna da Casa de Leis, manifestaram apoio e prometeram se empenhar para que essa realidade tenha um final feliz.

Falando sobre vulnerabilidade social e habitação, Dr. Lucas Bocato da UTMP (União Três-lagoense por moradia popular) usou a Tribuna para “reivindicar o óbvio: em seis anos o poder executivo não investiu nada em habitação social. O orçamento aprovado para esse ano é de 125 mil. Um orçamento aprovado sem discussão, sendo que são aproximadamente dez mil família na lista de espera”, apresentou. O representante encerrou com um texto sobre esperança e um apelo: “que os moradores das ocupações sejam tratados como humanos”. Em seguida entregou um documento de reivindicação ao Vereador Jorginho do Gás que está no seu sétimo mandato e atualmente é o presidente da Comissão de Habitação que prometeu dar uma resposta o mais rápido possível para viabilizar a solução do impasse.

O líder do prefeito no Legislativo, vereador Antônio Empke Junior (Tonhão), em seu pronunciamento na Tribuna na Casa de Leis, reconheceu que há necessidade de investimento em moradia popular.

Vale ressaltar que o Gestor sancionou a lei número 3.717 de 24 de novembro de 2020, que dispõe sobre a suspensão de integrar cadastro de Programa Habitacional, nas hipóteses de invasão, turbação ou esbulho de áreas públicas Municipais. A lei se aplica também aqueles que de qualquer forma opuserem resistência as medidas de reintegração de posse.

Imperioso destacar que a área próximo ao bairro São João é pertencente ao município e de acordo com a lei citada, os ocupantes deste local, poderá serem prejudicados em possível programa habitacional. Já os ocupantes da área margem da Br - 262 estão em uma propriedade particular e se encontra judicializado para que o Magistrado responsável pela ação, bate o martelo como será o futuro dos moradores.