SC] A luta por direitos continua: SINTE cobra do governo vacinação nas primeiras fases para trabalhadores da educação

SC] A luta por direitos continua: SINTE cobra do governo vacinação nas primeiras fases para trabalhadores da educação

O SINTE-SC acaba de enviar ofício para o governador de SC, cobrando que se garanta a vacinação das trabalhadoras e trabalhadores em educação. O Decreto do governo do Estado nº 1.003, de 14 de dezembro de 2020, que determina o retorno das aulas presenciais, destaca a “Lei nº 18.032, de 8 de dezembro de 2020, que considera a educação como atividade essencial durante a pandemia de Covid-19”. Sendo a educação, em Santa Catarina, considerada essencial, nada mais justo que, na vacinação de combate à pandemia, possa fazer parte das categorias essenciais, na primeira etapa do processo sanitário.

No início de dezembro, o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular encaminhou ofício ao Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, pedindo prioridade na vacinação contra a Covid-19 para trabalhadores e trabalhadoras em educação. Justifica o documento: “A vacinação de professores e demais profissionais da educação é premente para que a prestação dos serviços educacionais possa ser retomada preservando a saúde dos colaboradores de escolas, faculdades, centros universitários e universidades”.

Um mês depois, o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, respondeu ao ofício, garantindo que “a vacinação será inicialmente voltada aos grupos de maior risco para agravamento e óbito, assim estarão contemplados nas primeiras fases de vacinação a população pertencente aos grupos de trabalhadores da educação”, juntamente com trabalhadores da área da saúde (incluindo profissionais da saúde, profissionais de apoio, cuidadores de idosos, entre outros); pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas, população idosa (60 anos ou mais); indígenas aldeados; comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas; população em situação de rua; alguns grupos de comorbidades; pessoas com deficiência permanente severa; profissionais das forças de segurança e salvamento; funcionários do sistema de privação de liberdade; trabalhadores do transporte coletivo; profissionais dos transportadores rodoviários de carga e coletivos; e população privada de liberdade”.

O governo deve adquirir lotes de vacinas suficientes, para atender a demanda. Se o governo do Estado pretendia seguir o governo federal, colocando a categoria da educação na última etapa de vacinação, com a mudança anunciada pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a vacinação antecipada é um direito exigido pelo SINTE-SC, que continua a defender a saúde e a vida.

O SINTE-SC, representante legítimo de toda a categoria, espera agora que o governo tome atitude que lhe cabe, e garanta o direito de vacinação, na primeira etapa, a trabalhadoras e trabalhadores em educação, em Santa Catarina. Que o governo divulgue, com transparência, o Cronograma de Vacinação, incluindo a categoria, uma vez que pertencemos a um dos grupos prioritários para vacinação, além todas as medidas adotadas para vacinação de trabalhadores e trabalhadoras em educação. Não aceitamos menos que isso: Aula presencial, só com vacina!

SINTE-SC: Em defesa da saúde e da vida!

(SINTE-SC, 18/01/2021)