ACP pede suspensão de atividades presenciais em escolas públicas e Semed atende demanda do sindicato

ACP pede suspensão de atividades presenciais em escolas públicas e Semed atende demanda do sindicato
Foto ilustrativa

Diante do recente crescimento dos casos de contágio e mortes por Covid-19, inclusive com falecimentos que uma diretora de escola estadual e duas professoras nos últimos dias em Campo Grande, a diretoria da ACP enviou ofício, no dia 01 de dezembro, para as secretarias Municipal e Estadual de Educação, pedindo a suspensão das atividades presenciais nas escolas públicas.

Em atendimento à solicitação da ACP, a Semed publicou no Diogrande desta quarta-feira (02), o Decreto n. 14.549, de 02 de dezembro 2020, suspendendo o atendimento presencial na Rede Municipal de Ensino por 10 dias, a contar a partir desta quinta-feira (03).
“Estamos acompanhando diariamente a situação dos hospitais, as reclamações que nos chegam dos filiados, as notícias na imprensa, o momento se mostra crítico e estamos perdendo vidas. Profissionais da educação estão morrendo, muitos casos de contágio entre professores e professoras. A ACP defende a proteção à vida dos trabalhadores e trabalhadoras e as condições adequadas e seguras para o exercício do magistério. Nesse sentido, solicitamos a suspensão das atividades presenciais nas duas redes públicas de ensino, por ser o distanciamento a forma apontada por especialistas em saúde, como a mais adequada de prevenção do contágio”, explica o presidente da ACP, professor Lucílio Nobre.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a ACP têm tomado todas as medidas possíveis para contenção do contágio, com fechamento e suspensão de atividades presenciais na sede e no Espaço de formação e Clube de Campo. Da mesma forma, o sindicato cobra insistentemente, das autoridades e Secretarias de Educação, que priorizem a atenção e proteção à vida de profissionais da Educação e toda a comunidade escolar.
“Mais uma vez insistimos: não é possível banalizar a tragédia! Estamos vivendo o maior desafio deste século. A crise sanitária, de saúde, humana e social assola o mundo e não podemos agir de maneira leviana. Precisamos nos cuidar e buscar estratégias para superar essa crise. A Educação não para! Nossa luta também!”, conclui Nobre.

Assessoria ACP