Câmara de vereadores de Ribas do Rio Pardo instaura CPI para investigar contrato da Prefeitura com empresa de contabilidade

Câmara de vereadores de Ribas do Rio Pardo instaura CPI para investigar contrato da Prefeitura com empresa de contabilidade
A Presidência do colegiado ficou com Pastor Isac (PTB), tendo Nego da Borracharia (PSD) como relator e Tania Ferreira (Solidariedade) como membro.

A Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo instaurou, durante a sessão ordinária desta terça-feira (17/08), Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contrato da Prefeitura com a ASP – Serviços de Assessoria e Consultoria Empresarial e Governamental LTDA. A Presidência do colegiado ficou com Pastor Isac (PTB), tendo Nego da Borracharia (PSD) como relator e Tania Ferreira (Solidariedade) como membro.

O requerimento para criação da CPI foi aprovado por 7x3.

  • Votaram a favor: Anderson Arry (PSDB), Ataíde Feliciano (PSC), Cascãozinho (PSC), Edervânia Malta (DEM), Nego da Borracharia (PSD), Pastor Isac (PTB) e Tania Ferreira (Solidariedade);
  • Votaram contra: Luiz do Sindicato (MDB), Paulo da Pax (DEM) e Rose Pereira (Psol).

Entenda o caso

No último dia 9, o Executivo oficializou homologação de uma contratação direta, por inexigibilidade de licitação, com uma empresa de contabilidade criada há apenas quatro meses no valor de R$96 mil. Só após denúncia de Tania Ferreira (Solidariedade), cobrando informações através do Requerimento 76/21, a Prefeitura decidiu cancelar o contrato, publicando a anulação nesta terça (17/08). Clique aqui e confira os documentos.

Tramitação

Como manda o Regimento Interno, será agora elaborada uma Resolução para concluir a formação da CPI, que terá poderes próprios das autoridades judiciais para examinar documentos, ouvir testemunhas e cobrar as informações necessárias no prazo máximo de 180 dias, prorrogável por igual período.

Ao fim dos trabalhos, a CPI enviará seu relatório ao Plenário, que dependerá do voto favorável de oito vereadores para aprovar as providências cabíveis no âmbito político administrativo. Se não tiver oito votos, o caso é arquivado. Se aprovado, porém, o documento é encaminhado ao Ministério Público para promoção da responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

 

 

 

 

Assecom