CI - vereadores questionam secretário do meio ambiente Toniel Fernandes sobre ações na Segunda Lagoa

CI - vereadores questionam secretário do meio ambiente Toniel Fernandes sobre ações na Segunda Lagoa
Divulgação

 

Na manhã desta segunda-feira (21), a Comissão de Investigação formada pelos vereadores apóstolo Ivanildo, Davis Martinelli e professor Flodoaldo ouviu o secretário municipal de Meio Ambiente, Toniel Fernandes, e o gestor das Unidades de Conservação, Flávio Fardin sobre as intervenções realizadas, na Segunda Lagoa, recentemente.
A Comissão vai averiguar possíveis prejuízos causados com a limpeza da lagoa, em questão.
Na oportunidade, os dois representantes da secretaria de Meio Ambiente foram questionados sobre o motivo da limpeza; a realização de um estudo prévio, antes do serviço; a existência de um Plano de Manejo para o local; ações e prazos, previstos para o local (próximas etapas) e se haverá recurso público a ser investido, nas ações.
Conforme Toniel Fernandes, o que motivou a limpeza da Segunda Lagoa (recém nomeada como Lagoa do Meio), é uma compensação ambiental, que prevê a recuperação de 8 ha, de uma unidade de conservação, da cidade.
A empresa Casa da Floresta procurou a secretaria informando da necessidade de compensação ambiental, no início de 2018, por conta de um empreendimento feito na divisa do estado. Foi feita a formalização do pedido através do PRADE (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas).
Pela proposta haverá quatro etapas de intervenção na Lagoa do Meio: retirada de lixo e braqueara, preparo do solo, plantio de espécies nativas do cerrado e acompanhamento do local (pela empresa, por 24 meses).
Tudo sem custo para o município fez questão de ressaltar o secretário.
O vereador Davis Martinelli fez questionamentos sobre a realização de estudo científico prévio, se houve consulta da população e publicação para acesso a informação.
Toniel explicou que o Conselho Municipal das Lagoas - criado em 2018 e formado inclusive por moradores do entorno da lagoa -aprovou a ação da Lagoa do Meio e ainda que vistoria feita pelo Ibama indicou que o local não tem atributos naturais suficientes para ser unidade de conservação. Logo, a intervenção para melhoramento da qualidade de vida ambiental era uma necessidade naquela região da cidade.
O secretário ainda fez questão de reforçar que não haverá custos para o município, todo recurso é de reponsabilidade da empresa que procurou a Prefeitura. Ele enaltece o fato de Três Lagoas ter sido escolhida, pois as demais ações, via recursos compensatórios ocorrerão em áreas da capital. E, ainda citou que a ação inicial foi somente de limpeza.
Ivanildo lembrou que os vereadores estiveram visitando a Lagoa do Meio, para ver a ação de intervenção e além da limpeza chamou atenção, dos membros da CI, alguns cercamentos, que chegava até as margens da Lagoa. Ele questionou que providências serão tomadas sobre isso.
A informação do secretário foi que um levantamento fundiário está sendo feito (quase 80% está concluído), para apurar o que é do município e o que é particular.
Ele ainda adiantou que após a revitalização da Lagoa do Meio - que incluiu um acompanhamento da empresa, por 24 meses – o local será cercado.
O vereador Flodoaldo questionou sobre a realização de algum levantamento de fauna e flora e pediu cópia do PRADE. Ele vai elaborar o relatório final sobre o trabalho da CI.
Ao finalizar, os vereadores agradeceram os esclarecimentos e a colaboração de Toniel e Flávio.
O presidente da CI informou que a próxima etapa será a análise do PRADE (uma cópia foi entregue aos membros da CI), para elaboração do relatório final.
Ele ainda aproveitou a oportunidade para sugerir aos representantes da secretaria que faça um detalhamento do PRADE, na Tribuna da Câmara, durante uma sessão ordinária, para que os demais vereadores e a população entendam melhor as ações na segunda Lagoa.