CPI da ASP marca início da oitiva para ouvir testemunhas em Ribas do Rio Pardo

CPI da ASP marca início da oitiva para ouvir testemunhas em Ribas do Rio Pardo
Vereadores de Ribas: Pastor Isac, Nego da borracharia e Tânia Ferreira de Souza

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo que investiga contrato da Prefeitura com a ASP – Serviços de Assessoria e Consultoria Empresarial e Governamental LTDA esteve reunida nesta segunda-feira (20/09). Na ocasião, foi definida a data de início para oitiva das testemunhas e os cidadãos a serem interrogados pelos vereadores.

Com transmissão ao vivo do Legislativo, serão ouvidas as seguintes 13 testemunhas no Plenário da Câmara, a partir do próximo dia 29:

  • Alair Souza da Penha;
  • Antonio Alves Bertulucci;
  • Cícera Pereira Farias;
  • Clynton Rob Espíndola Leite;
  • Edilson Oliveira Julião;
  • Guilherme Almeida Tabosa;
  • João Alfredo Danieze;
  • Kleber de Souza;
  • Leandro Tenório Cavalcante;
  • Manoel Aparecido dos Anjos;
  • Nilvani de Paula;
  • Roberto Teixeira;
  • Sebastião Sérgio Jobim dos Santos.

“Não estamos aqui para acusar, mas também não vamos passar pano para ninguém. Estamos buscando fazer uma investigação séria, correta e da forma mais neutra e transparente possível”, diz o presidente Pastor Isac (PTB), ao lado do relator Nego da Borracharia (PSD) e da membro Tania Ferreira (Solidariedade).

Ata

Clique aqui e baixe a ata da reunião.

Tramitação

Em 9 de agosto, a Prefeitura oficializou homologação de uma contratação direta, por inexigibilidade de licitação, com a ASP, uma empresa de contabilidade criada há apenas quatro meses, no valor de R$96 mil. Só após o Requerimento 76/21, onde Tania Ferreira questionou o acerto, a Prefeitura decidiu cancelar o contrato. A CPI foi montada para investigar o caso.

A CPI tem poderes próprios das autoridades judiciais para examinar documentos, ouvir testemunhas e cobrar as informações necessárias no prazo máximo de 180 dias, prorrogável por igual período.

Ao fim dos trabalhos, a Comissão envia seu relatório ao Plenário, dependendo do voto favorável de oito vereadores para aprovar as providências cabíveis no âmbito político administrativo. Se não tiver oito votos, o caso é arquivado. Se aprovado, porém, o documento é encaminhado ao Ministério Público para promoção da responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

 

 

 

Assecom.