Edervânia Malta se reúne com vigias da Prefeitura e cobra respeito pelos servidores

Edervânia Malta se reúne com vigias da Prefeitura e cobra respeito pelos servidores
Edervânia Malta se reúne com vigias da Prefeitura e cobra respeito pelos servidores

De prontidão para ouvir e correr atrás das demandas dos servidores públicos, Edervânia Malta (DEM) se reuniu, nesta sexta-feira (12/03), com três dos vigias descontentes com as novas diretrizes que vêm recebendo do chefe do Executivo. Os servidores alegam estar sendo desvalorizados pelo prefeito João Alfredo (Psol), trabalhando sem pausa para alimentação e sendo obrigados a andar a pé na madrugada sem qualquer tipo de segurança.

“Um dos vigias me ligou e, de imediato, marquei essa reunião para conversarmos junto aos demais vereadores. Vamos fazer um requerimento e aguardar uma reunião com o secretário de Administração. Penso que é preciso ter mais respeito pelo funcionário público. Não é no porrete que as coisas funcionam. É preciso saber lidar com as pessoas. Tudo se resolve na conversa, no diálogo”, disse a vereadora.

Participaram da reunião: Nego da Borracharia (PSD), Pastor Isac (PTB), Rose Pereira (Psol), Tania Ferreira (Solidariedade) e Tiago do Zico (PSDB).

“Tínhamos um acordo para trabalhar 13 plantões no mês. Agora passou para 15, sendo que nosso adicional noturno foi cortado, ganhamos apenas o salário base e ainda temos que ficar andando desprotegidos pela madrugada. Acho que em vez de prejudicar a gente, o prefeito deveria é arrumar um posto de saúde. Isso que ele tinha que fazer”, disse Valdir dos Santos, vigia concursado há mais de 20 anos.

Guardas municipais

Cremildo Goulart, também presente à reunião, trouxe a informação de que o prefeito pretende uniformizar os vigias e enviar para a Câmara um projeto de lei para transformá-los em guardas municipais.

“Não ganhamos intrajornada e nem temos direito à pausa para alimentação. Alguns cuidam de seis, sete prédios públicos e precisam andar a pé por distâncias consideráveis. Agora ele diz que vai dar fardamento. Como vamos andar a pé fardados em plena madrugada se não temos nenhum equipamento de segurança?”, questiona Cremildo, ao lado do colega de profissão Ricardo de Oliveira.

 

ASSECOM