Professores se manifestam após PCD denunciar Gestor Escolar por perseguição, constrangimento e ameaça

Professores se manifestam após PCD denunciar Gestor  Escolar por perseguição, constrangimento e ameaça
FOTO ILUSTRATIVA

Inacreditável a quantidade de profissionais da educação que se manifestaram após a veiculação da reportagem do PCD SOFRE PRECONCEITO E PERSEGUIÇÃO EM UNIDADE ESCOLAR DE TRÊS LAGOAS/MS. Alguns enviaram áudio à redação narrando seus respectivos sofrimentos, angústias, constrangimentos e ameaças de serem colocados à disposição da SEMEC, além da quantidade de REGISTROS EM ATAS, que tiveram que assinar, o que pode caracterizar assédio moral e ser enquadrado na lei de Assédio Moral. Espera-se que as pessoas responsáveis em apurar os fatos, os façam com lisura e puna exemplarmente, caso realmente for comprovado as denúncias.

Vale salientar que a Lei 14.612, de 2023 define assédio moral como conduta praticada no exercício profissional por meio da repetição de gestos, palavras faladas ou escritas ou comportamentos que exponham qualquer profissional a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de lhes causar ofensa à personalidade, à dignidade e à integridade psíquica ou física, visando excluí-los de suas funções ou desestabilizá-los emocionalmente; o que pode render ao infrator uma detenção de um a dois anos, mais multa, aumentada de um terço se a vítima for menor de 18 anos,

Imperioso destacar que os Trabalhadores da Educação do Município de Três Lagoas, já passaram por dificuldades, o suficiente na busca de valorização, onde um grupo de profissionais fizeram até greve de fome, colocando suas respectivas vidas em risco para conseguir vitórias que hoje está sendo jogado na lata de lixo por falta de respeito às leis, como o Estatuto do Servidor Público Municipal de Três Lagoas, lei nº 2120 de 18 de dezembro de 2006, Estatuto da REME lei 1609/2000, além do Regimento Interno da Unidade Escolar que ressaltam normas de boas convivência que devem ser respeitada por todos os servidores, até mesmo pelos Gestores.

A Professora L....pediu remoção por não concordar com o tratamento que o “Gestor/diretor” JM dispensava aos professores. “No ano passado dia 22 de julho, último dia de aula do recesso da metade do ano, Eu estava na sala de aula e Ele me tirou para falar com um pai de aluno. Ficou uma pessoa cuidando a sala. Então comecei falando do filho que estava com dificuldade de aprendizagem e fui surpreendido com a postura homem. Ele ficou em pé, olhou pra mim e em xingou (Xingar significa agredir por meio de palavras insultuosas, injuriosas, ofender, destratar e afrontar), falando que ia dar parte de mim na polícia por conta de venda de pastel e procurar os direitos do ECA, falou um montão de coisa, inclusive, porque que Eu estava vendendo pastel em dia de Conselho, pois não é todo pai que tem dinheiro para comprar um pastel em dia de Conselho. Uma coordenadora que estava próximo que homem estava me agredindo com verbalmente e interviu, dizendo “olha pai, a respeito de pastel o senhor fala com a direção”. Vários colegas foram solidário ao constrangimento que passei na vista de outros pessoas, menos o diretor JM que fingiu não está acontecendo nada”, comentou a Professora L..., que continuou: “ Sempre em suas reuniões ele usa o termo alinhamento...,nos obrigou a comprar uma camisa verde horrorosa, segundo ele era uniforme da escola,  fez um estagiário comprar,  coitado do menino mal tinha pra comer”, Finalizou a Profª  L.. Ressaltando: “Estou no período probatório e ele me deu uma nota 02 (dois).

 

É do conhecimento da maioria dos Trabalhadores em Educação as lutas ferrenhas travadas pelo Sindicato da categoria, durante toda sua história. Nos dias de hoje não está sendo diferente e não se pode aceitar que um Gestor se coloque acima das leis se posicionando como dono de uma determinada unidade Escolar e faça valer suas regras e seus interesses, menosprezando, humilhando, torturando e até ameaçando profissionais. Que fica claro diretor não é dono de escolar. Portanto deve se valer das leis da educação para tomar devida atitude, além de ouvir o colegiado escolar, mais conhecido como “Conselho Escolar”. Conselho este que provavelmente não existe nas unidades Escolar do Município de Três Lagoas. A atitude do Gestor JM evidencia que na unidade que trabalha e colabora com a Gestão Administrativa do Prefeito Ângelo Guerreiro não tem formado este tão importante Conselho para o bom andamento da comunidade Escolar, pois as decisões, de acordo com os relatos dos profissionais, é ele quem toma.

 

Segundo o conceituado Professor M.. Quando foi dispensado o diretor JM criou duas atas com as palavras dele:” Ele fez do jeito dele e do jeito que ele quis, escreveu pouca coisa lá e me colocou a disposição. A SEMEC me ligou e pediu pra mim ir lá. Eu fui, chegando lá, como meus planejamentos todos em dias, pedi para me explicar mas não me deram a oportunidade. Me disseram que quando chega lá, não tem mais jeito. Tinha testemunha, mas todos os colegas também era artigo 100 (contratados) não envolvi para que eles não fossem dispenso também. As pessoas tem muito medo do Gestor JM, mas o que agrada, ele retribui. Os que não lhe agrada é perseguido. Também tem o costume de fiscalizar as redes sociais das pessoas e ainda falava que determinada postagem política minha do meu interesse, não era adequado e implicava comigo, até com fotos que fazia na academia e colocava no meu Status. Teve uma oportunidade que foi solicitado uma foto minha e Ele me expôs fora da escola e quando questionei me falou que era para os pais saberes que era o Professor dos seus respectivos filhos. Falei que não era legal colocar a minha foto fora da escola, mas não fui ouvido. Este ano pediram para que assinássemos um documento permitindo a autorização de imagem. Resumindo JM é um tipo de pessoa que se você não se enquadrar a moldagem e caráter dele, simplesmente te dispensa”, finalizou o Professor M

 

O conceituado Professor ABN informou: “Eu fui servidor da escola Ramez Tebet sob a gestão do diretor e fui colocado à disposição por atestado médico na época… início do ano letivo de 2023. Após algumas reuniões que pareciam uma espécie de inquisição. Em que sempre tinha uma ata para assinar e um clima de perseguição e hostilidade muito grande. Me encontro em afastamento médico psiquiátrico e no início do ano mal tinha voltado de um afastamento médico por estar acometido de crises de pânico, regurgitações de crises de pânico…Fui assediado por estar acometido de Cid F 41.0, 31.5 e 60.3. Me sinto até hoje um péssimo profissional”,. (Matéria completa sob os relatos do Prof. ABN. Nas próximas edição)

 

Espaço reservado ao diretor JM caso tiver interesse.