Gilmar Garcia fala sobre crise habitacional no município

Gilmar Garcia fala sobre crise habitacional no município
Vereaador Gilmar Garcia Tosta sempre tralhando em prol Três Lagoas

Durante a 25ª sessão ordinária, realizada de forma remota na manhã de terça-feira (28/08), o vereador Gilmar Garcia comentou sobre a crise habitacional que o município está vivendo. “Estamos com um déficit habitacional muito grande. Não tivemos investimento nenhum em habitação na atual gestão. Nenhuma habitação! Falam do Jardim Primavera, mas ali foi um loteamento definido pela ex-prefeita Márcia e o Governo do Estado, que entregou aquelas casas de baixa qualidade”, explicou.

“O município não investiu em nada de habitação”, reforçou o vereador. Para ele, a crise habitacional tende a aumentar, “pois ainda tem a questão das pessoas que compraram lotes e por conta de juros abusivos, estão perdendo seus terrenos. Habitação é dar dignidade as pessoas. Gostaria de chamar a atenção para que façam projetos para dar endereço às pessoas que querem constituir família. Até o IPTU está muito caro. Estamos agravando a crise habitacional”, concluiu.

 

A sessão

Durante a sessão, os vereadores analisaram oito projetos de lei, aprovando cinco e encaminhando os outros três. Dentre os aprovados, estava o que prevê a criação do Fundo Municipal da Cultura, de autoria do vereador Tonhão. “Gostaria de agradecer aos vereadores que aprovaram o projeto. Espero que o poder executivo entenda a importância do projeto e sancione. Espero também que o Conselho de Cultura seja reativado o mais rápido possível para colocarmos esse fundo em prática”, disse o autor.

Os requerimentos foram aprovados em bloco. Um deles recebeu destaque e aprovação de todos os vereadores: requerimento de informações e relatórios da Sanesul, para justificar e comprovar o aumento anunciado na tarifa de fornecimento de água. O assunto também fez os vereadores ressaltarem sobre os cortes indevidos de água, desrespeitando a lei nº3.652, sancionada em 7 de abril de 2020, de autoria do vereador Marcus Bazé. “Se a Sanesul considerou inconstitucional a lei, o certo é entra com recurso, ver os meios legais para suspendê-la, e não simplesmente ignorá-la e continuar com os cortes”, ressaltou Bazé.